Filho de Chitãozinho, Enrico grava EP sertanejo: 'Construindo meu sonho'
Enrico, filho caçula de Chitãozinho, está entrando no mercado sertanejo. Com o auxílio do pai, que faz dupla com o tio Xororó, o jovem de 18 anos gravou recentemente o EP Volta, que será lançado em breve.
Além de cantor, Enrico também é ator desde adolescente, tendo participado do musical Menino Maluquinho e feito os longas Coração de Cowboy e o Melhor Verão das Nossas Vidas.
Ele diz que o EP surgiu naturalmente na sua carreira artística. "Eu sempre gostei muito de cantar e atuar, tanto é que meu primeiro trabalho foi um conjunto de tudo isso. Na época, já estava fazendo as duas coisas, mas a música fala um pouquinho mais alto... Desde pequeno, isso sempre foi muito presente na minha vida, né? (risos)."
O EP com seis faixas tem produção do renomado Willian Santos e, claro, o auxílio luxuoso de Chitãozinho, que ajudou na colocação de voz e arranjos musicais. "Ele tem grande conhecimento na dinâmica de gravação, então opinou bastante", celebra Enrico.
Como surgiu a ideia de investir na carreira de cantor?
Enrico — Na verdade, meu começo na música foi aos 11 anos na peça O Menino Maluquinho - O Musical. Foi meu primeiro trabalho, a primeira vez que pisei no palco e quando senti o que era se apresentar para alguém e estar presente em um projeto. Então, aquilo foi muito marcante.
Com o lançamento do EP, você vai conciliar a carreira de ator e cantor?
Enrico — Eu sempre gostei muito de cantar e atuar, tanto é que meu primeiro trabalho foi um conjunto de tudo isso. Na época, já estava fazendo as duas coisas, mas a música fala um pouquinho mais alto... Desde pequeno, isso sempre foi muito presente na minha vida, né? (risos). As duas profissões são muito bem vindas na minha vida.
R7 — Seu estilo musical é o sertanejo. Você não tem medo de sofrer comparações com seu pai?
Enrico — Eu acho que isso é muito relativo. Minha mãe conversa muito disso comigo e uma coisa que eu coloquei na minha cabeça é que posso até dar o exemplo do meu pai e do meu tio, porque sei que eles batalharam muito para ter o espaço deles, principalmente, na música. Mas uso isso como referência. Você tem que ter um foco e seguir seu próprio caminho com dedicação, passando sozinho pelos obstáculos. Essa é a vida, não só na música, mas em todos os sentidos.
R7 — Como foi a experiência de gravar o EP?
Enrico — O repertório foi definido um tempo atrás, antes da pandemia. As músicas chegaram através de vários compositores e do próprio produtor do EP (Willian Santos), que tem bastante contato nessa área. Até gravei uma composição dele. Então, depois de escutar várias músicas e me conectar, selecionamos seis faixas. Gosto de cantar algo que passe uma mensagem para os fãs.
R7 - E o Chitãozinho deu dicas na produção...
Enrico — Sim. Meu pai foi uma pessoa muito presente em tudo, principalmente, na criação dos arranjos musicais e na colocação de voz. Ele tem um conhecimento grande na dinâmica de gravação, então opinou bastante na colocação de voz, na construção dos arranjos, qual instrumento iria criar tal sonoridade... Essas coisas técnicas. O Chitãozinho tem um domínio muito grande e a gente seguiu ele, lógico.
Como você vai divulgar o EP, em plena quarentena?
Enrico — Provavelmente, vou usar as plataformas digitais. Por conta da situação que ainda vivemos, ainda não tenho uma data exata de lançamento. Mas em breve o EP estará disponível na internet, além de um clipe.
Quais são os planos para depois da pandemia?
Enrico — Quando isso passar, quero muito cantar para o público e sentir essa emoção que faz tempo que não sentimos; de ir para o palco ou em algum show. Todos os cantores estão nessa ansiedade de voltar aos palcos.
E qual é o recado para os fãs que estão na espera...
Enrico — Quero agradecer pelo carinho que recebo. E estou construindo minha carreira e meu sonho, por conta dos fãs. Então, obrigado do fundo do meu coração. Vocês podem esperar um EP muito bonito, feito com amor e carinho. E espero que todos se conectem ao escutarem minha música e a mensagem.
Fonte R7