EM PRIMEIRO PROGRAMA DE RÁDIO, CANDIDATOS APRESENTAM PLATAFORMA DE CAMPANHA 19/08/2014
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Publicado em 24/03/2016

Com programas que variaram entre 1 minuto e 45 segundo, os partidos com menos tempo de exposição no rádio e na TV usaram a propaganda eleitoral gratuita para apresentar suas bandeiras e criticaram o atual governo da presidenta Dilma Rousseff, candidata a reeleição.

O PCB, de Mauro Iasi, disse que pretende usar o tempo da propaganda para debater os principais temas políticos e sociais que interessam aos trabalhadores. “Não faremos como os candidatos da direita. Conhecemos nossos principais problemas que estão na forma capitalista da sociedade", disse. “Vamos falar da necessidade de construir o poder popular a caminho do socialismo”, defendeu.

Zé Maria, do PSTU, propôs uma luta para “enfrentar banqueiros e empresários”, mas para isso destacou que é preciso ter independência financeira. Ele criticou os maiores partidos, segundo ele, reféns de bancos e empreiteiras que “financiam suas campanhas milionárias” e defendeu a estatização de bancos e empresas privadas. “O PSTU não aceita dinheiro de empresas. Para ter emprego, salário decente, saúde, educação, moradia, aposentadoria e reforma agrária é preciso parar de pagar a dívida aos banqueiros e estatizar os bancos e empresas privadas. O Brasil precisa de um governo dos trabalhadores sem patrão”.

Levy Fidélix do PRTB  disse que o Brasil mostrado pelo atual governo não existe. “Vivemos uma época de incertezas, com inflação em alta, poucos investimentos e o crescimento não passa de 1%. A pátria amada sangra com mais de 50 mil de seus filhos assassinados por ano. Não temos saúde para a maioria da população a ponto de sermos obrigados a importar médicos até de Cuba”. Fidelix classificou as áreas de educação, saúde e transporte como um "caos" e disse que “a corrupção está por todo lado”.

O candidato do PSDC, José Maria Eyamel, ressaltou que a nação está em perigo, agredida pela incompetência, corrupção e afrontas à Constituição. Se eleito, ele promete cumprir o que está na Constituição e diz  que no Brasil de hoje há “violência dia e noite, saúde pública desumana, educação destruída, política externa ideológica e sistema tributário injusto”.

Pastor Everaldo (PSC) se apresentou como um defensor da família e da vida do ser humano, desde a concepção. Disse ser contra a legalização das drogas. “Defendo a família como está na Constituição brasileira. Acredito que um Brasil com famílias fortes será uma nação forte. Vou cortar na carne, reduzir a máquina do estado ao mínimo necessário e passarei tudo que for possível para a inciativa privada. O foco do meu governo será servir ao cidadão”, destacou.

A candidata Luciana Genro, do Psol, foi apresentada pelo músico Marcelo Yuca, como advogada dos direitos humanos, ex-deputada e fundadora do partido. Luciana ressaltou que é possível garantir uma vida digna para os brasileiros e criticou a saúde no Brasil. “O serviço é ruim e quem não pode pagar corre risco até de morrer na porta de uma hospital”.

O candidato do Partido Verde, Eduardo Jorge, usou seu minuto de exibição para render homenagens a Eduardo Campos. O PV se apresentou como um partido que “faz política com alegria, mas sempre com a seriedade que os desafios do país impõem. A mesma seriedade e compromisso que sempre identificamos em Eduardo Campos”. Também durante a propaganda, o PV prestou solidariedade à família do ex-governador de Pernambuco e aos familiares das outras seis vítimas que morreram na queda do Cesna na última quarta-feira (13), em Santos (SP) e aos integrantes do PSB.

Até o dia 2 de outubro a propaganda eleitoral está dividida em dois blocos diários. Nas rádios, a transmissão ocorre das 7h às 7h25 e das 12h às 12h25. Na televisão, o primeiro bloco se inicia às 13h e vai até as 13h25. À noite, a propaganda é retomada das 20h30 às 20h55. Terça-feira, quinta-feira e sábado estão destinados à propaganda de candidatos à presidência da República e segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira às campanhas estaduais.

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