Em assembléia realizada na sexta-feira, 14, no Clube Atlético Ourinhense, os servidores públicos municipais rejeitaram por unanimidade a contraproposta da Prefeitura de Ourinhos com relação à campanha salarial de 2014. Nesta segunda-feira, 17, o Sindicato da categoria já protocolou oficio pedindo a reabertura das negociações.

A contraproposta do Executivo previa reajuste salarial de 5% e a manutenção do vale alimentação em R$ 150,00 até o nível nove, além da criação do vale em cartão no valor de R$ 80,00. Porém, esse benefício excluiria os aposentados. 

A proposta do Sindicato estabelece reajuste salarial no percentual equivalente à inflação acumulada no período dos últimos doze meses, levando-se em conta o INPC – IBGE e mais 5% a título de aumento real. A entidade pede ainda aumento do auxílio alimentação para R$ 300,00 por meio de “cartão eletrônico”.

Já a inclusão do plano de saúde a todos os servidores e extensivo aos dependentes legais, solicitado pelo Sindicato, será discutido em curto prazo, mas sem definição de data por parte da prefeitura. Com relação à sexta-parte, será discutida nos encontros trimestrais, assim como a alteração de 25 para 20 anos dos vencimentos integrais.

No entanto, os servidores aprovaram a contraproposta da Prefeitura relacionada às faltas abonadas que passam de três para quatro, além do acréscimo de mais um dia no aniversário do funcionário. Caso a data seja no final de semana, o benefício será contemplado na segunda ou sexta-feira.

O presidente do Sindicato dos Servidores, Edinilson Ribeiro, ficou decepcionado com a contraproposta da Prefeitura e aguarda a reabertura das negociações. “A contraproposta da prefeitura foi decepcionante, tanto que foi rejeitada por unanimidade em assembléia. Acreditamos que o governo tem total condição de conceder um aumento real à categoria, basta ter vontade política. O funcionalismo público precisa ser mais valorizado e o Executivo tem que rever com urgência essa contraproposta. Aguardamos uma nova reunião com a prefeita e, se for necessário, podemos até mesmo organizar uma mobilização como forma de protesto”.